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Esporte

Governador destaca o apoio do DF ao Troféu Brasil de Ginástica durante visita de atletas olímpicos

Na capital federal em função da competição, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Arthur Nory estiveram no Salão Nobre do Palácio do Buriti

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília 

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De passagem por Brasília para o Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025, os ginastas olímpicos Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Arthur Nory visitaram o governador Ibaneis Rocha nesta sexta-feira (9) no Palácio do Buriti.

No encontro, os atletas entregaram um quadro com a imagem da primeira equipe da ginástica artística medalhista olímpica do Brasil nos Jogos de Paris 2024. O governador agradeceu a homenagem e destacou a valorização do esporte de alto rendimento e o incentivo à realização de grandes eventos esportivos no Distrito Federal.

Ibaneis Rocha ressaltou a importância de incentivar crianças e adolescentes do DF a praticarem esporte | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Esse trabalho que a gente vem fazendo desde 2019 tem colocado o Brasil em um outro patamar. A gente tem incentivado muito essa prática e essa semana é muito especial para os brasilienses porque tivemos a notícia da FIFA da participação de Brasília como uma das escolhidas para receber a Copa do Mundo Feminina de 2027. E agora é o momento de receber esses atletas, ver o desenvolvimento da ginástica das brasileiras e dos brasileiros e incentivar as nossas crianças, os nossos adolescentes para participar desse esporte que é tão belo e que sabemos que exige muitos esforços e muito treinamento”, afirmou Ibaneis Rocha.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Henrique Motta, o apoio do governo foi crucial para que a competição retornasse a Brasília depois de 13 anos. “O esporte brasileiro está diretamente ligado às instituições governamentais e o apoio do DF foi fundamental para que a gente pudesse fazer o melhor evento possível, com as melhores estruturas, trazendo os nossos melhores equipamentos e, ao mesmo tempo, muito mais do que o recurso, é a atenção, é o querer fazer, é o estar disposto a colaborar”, elogiou. 

Na mesma linha, a atleta Flávia Saraiva ressaltou a importância dos incentivos governamentais na descoberta de novos talentos: “Isso faz total diferença.

Na mesma linha, a atleta Flávia Saraiva ressaltou a importância dos incentivos governamentais na descoberta de novos talentos: “Isso faz total diferença. Pode ter certeza de que 98% dos nossos resultados vêm dessa ajuda porque sabemos o quão importante é. A gente dedica nossa vida para isso, então esse incentivo nos ajuda a treinar com mais tranquilidade para ter os melhores resultados e representar bem o Brasil”. 

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Flávia Saraiva: "Pode ter certeza de que 98% dos nossos resultados vêm dessa ajuda porque sabemos o quão importante é" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

De acordo com o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o objetivo é que as regiões administrativas tenham acesso a novas modalidades esportivas. “Esse é um combo de eventos que a Confederação e o Governo do Distrito Federal estão trazendo para Brasília para que a gente possa cada vez mais disseminar essa modalidade em todas as cidades. Pensamos no alto rendimento, mas é fundamental que pensemos também nos projetos sociais. E com a presença das nossas atletas, eu tenho certeza de que esse é um incentivo a mais”, acrescentou Renato Junqueira.

Organizada pela CBG, a competição é uma das mais tradicionais do país e serve de vitrine para novos talentos, além de reunir os principais nomes da ginástica artística brasileira. A expectativa é de casa cheia para acompanhar as apresentações de atletas que representam o melhor da ginástica nacional.

Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), dos sete atletas que representaram o Brasil em Paris, apenas Júlia Soares competirá no torneio em Brasília, inscrita nos quatro aparelhos femininos. No masculino, Caio Souza, Lucas Bittencourt, Patrick Sampaio e Tomas Rodrigues são os representantes da seleção brasileira confirmados.

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Atletas elogiaram iniciativas governamentais que ajudam na prática esportiva | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A ginástica se consolidou como o esporte mais vitorioso do Brasil nos Jogos Olímpicos, acumulando medalhas e projeção internacional ao longo das últimas edições. Com nomes que marcaram época e uma nova geração em ascensão, a modalidade eleva o patamar do país nas competições, além de inspirar milhares de jovens atletas em busca de reconhecimento e superação.

 

“A ginástica artística é a modalidade que a gente já conquistou 10 medalhas olímpicas e 19 medalhas em campeonatos mundiais,

a nossa modalidade mais vitoriosa”, ressaltou o presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Henrique Motta. 

 

Os eventos contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF). Além do impacto esportivo, as competições também movimentam a economia e o turismo e valorizam os atletas locais.

"É uma das disputas mais tradicionais que conseguimos trazer de volta para Brasília, a capital do esporte. Uma oportunidade incrível de aproximar a população da ginástica e das grandes estrelas da modalidade atletas da nossa população, incentivando e popularizando a prática em nossa cidade, mais uma conquista deste GDF que muito nos orgulha", defendeu a vice-governadora Celina Leão.

Brasília do esporte

Para além da capital da República, Brasília tem se consolidado como a capital do esporte. O Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025 é um dos sete eventos confirmados na capital federal depois que o Executivo local firmou parceria com a CBG. 

 

O Distrito Federal vai receber, ainda, o Campeonato Brasileiro e Torneio Nacional de Ginástica Aeróbica, o Campeonato Brasileiro e o Torneio Nacional de Ginástica Acrobática, além do Campeonato Brasileiro de Parkour. Todas as provas fazem parte do calendário nacional da CBG e integram o circuito de alto rendimento da ginástica no país.

O futebol também está na rota esportiva brasiliense. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) confirmou que Brasília será uma das cidades-sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027, no Brasil. As partidas na capital federal ocorrerão na Arena BRB Mané Garrincha.

Agência Brasília

Com isso, a capoeira vem para atuar como um agente de resgate da história, da ancestralidade e da força do povo preto que compõe, majoritariamente, o público das periferias onde atuamos”, destaca Paula, coordenadora do projeto.

A iniciativa também irá oferecer aulas de Ginástica Localizada para pessoas de 20 a 45 anos de idade, durante as quartas e quintas, e Atividade Física Orientada às terças, a partir das 18h30, e aos sábados, a partir das 9h, para alunos entre 50 e 80 anos de idade. 

Com muita ginga e empoderamento, projeto Sementes do Cerrado oferece aulas gratuitas de capoeira no DF

Estima-se que mais de 240 pessoas serão diretamente impactadas pelo ação que compreende crianças, adolescentes, adultos e também idosos

Por Michelle Souza

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O projeto Sementes do Cerrado, que promove a inclusão social por meio da prática esportiva, já está com inscrições abertas para alunos de todas as idades. Realizado pela Casa de Cultura Telar com fomento do Ministério do Esporte, a iniciativa terá oito meses de duração e será sediada pela ADSC, a Associação Desportiva e Cultural Sementes do Cerrado, que fica localizada na região administrativa de Ceilândia. 

Realizado pela Casa de Cultura Telar com fomento do Ministério do Esporte, a iniciativa terá oito meses de duração e será sediada pela ADSC, a Associação Desportiva e Cultural Sementes do Cerrado

Ao todo, o projeto irá oferecer quatro oficinas esportivas em que os alunos terão direito a acompanhamento profissional, coordenação pedagógica ativa, uniformes e demais materiais necessários para a realização das aulas. A turma de Capoeira Regional, que será comandada pelo professor José Diogo, acontece às terças e quintas das 18h30 às 20h30 e será destinada para crianças e adolescente de 4 a 14 anos. Já a turma de Capoeira Angola será coordenada pela professora Paula Emily, a Mestranda/Treinel Catuaba, e irá ocorrer durantes às quartas e sextas, das 20h às 22h, para alunos a partir de 15 anos de idade.

"Para nós, a capoeira vem cumprindo um papel fundamental nas periferias pois ela alcança espaços onde o Estado muitas vezes não chega, despertando na comunidade o reconhecimento, a identidade e o empoderamento que, por vezes, estão adormecidos dentro de cada um.

O projeto Sementes do Cerrado, que promove a inclusão social por meio da prática esportiva, *as incrições ininciam hoje (7/05) e acontece até o final do mês gratuito para alunos de todas as idades. 

Ambas oficinas serão lecionadas pelo professor Carlos Eduardo, o Mestre Bicudo, que além de coordenador do projeto também é fundador da Associação Desportiva e Cultural Sementes do Cerrado, a ADSC, que está atuando em parceria com a Casa de Cultura Telar na execução do projeto no território de Ceilândia.

“Nossa proposta de modo geral é promover a inclusão social, fortalecer vínculos comunitários e cuidar da saúde integral do público atendido. No campo esportivo, buscamos trabalhar corpo e mente; no campo cultural, queremos tocar as camadas mais profundas no despertar da identidade e autoestima das nossas crianças e jovens e de toda a comunidade, do coração da Ceilândia", ressalta o Mestre Bicudo.

Com oito meses de duração, os interessados em participar deverão responder um formulário online que ficará disponível para consulta até o dia 27 de maio pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSea4qk6apZrw--wGO94-e58aRi7d14xx-4lFIEIaT4HIR2Oeg/viewform?pli=1.
 

Serviço

 
Projeto Sementes do Cerrado
Local: EQNN 4/6, Área Especial, Ceilândia Sul, Brasília - DF

Com fomento do *Ministério do Esporte, realizado pelo Casa de Cultura Telar. A iniciativa terá oito meses e será sediada pela Associação Deportiva e Cultural Sementes do Cerrado. 

Brasileiros se destacam no retorno do Ironman 70.3 a Brasília

Miguel Hidalgo, 10º colocado nas Olimpíadas de Paris-2024, foi o vencedor no masculino com tempo de 3:31:43 e garantiu vaga no mundial, assim como Djenyfer Arnold, primeira do feminino com 4:01:32

Por Arthur Ribeiro* e Isabela Berrogain

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Os homens e mulheres de aço foram coroados neste domingo (13/4), em Brasília, no retorno do Ironman 70.3 à cidade após dez anos. Foram 1,9 km de natação no Lago Paranoá, 90 km de ciclismo pela Esplanada dos Ministérios e pela Ponte JK até o percurso final de 21,1 km de corrida na Península dos Ministros. O destaque foi todo dos brasileiros no profissional, com Miguel Hidalgo campeão no masculino e Djenyfer Arnold no feminino.

Miguel Hidalgo foi o vencedor da etapa de Brasília do Ironman 70.3 e garantiu vaga no Mundial da Espanha, em novembro - (crédito: Isabela Berrogain/CB/D.A. Press)

Os homens e mulheres de aço foram coroados neste domingo (13/4), em Brasília, no retorno do Ironman 70.3 à cidade após dez anos. Foram 1,9 km de natação no Lago Paranoá, 90 km de ciclismo pela Esplanada dos Ministérios e pela Ponte JK até o percurso final de 21,1 km de corrida na Península dos Ministros. O destaque foi todo dos brasileiros no profissional, com Miguel Hidalgo campeão no masculino e Djenyfer Arnold no feminino.

A prova marcou o início do calendário de 2025 da competição e a volta do Distrito Federal à programação da modalidade. Considerada uma das capitais do triathlon, por ter locais abertos propícios para nadar, pedalar e correr, a cidade sediou a primeira edição do Ironman 70.3 no Brasil, em 2006, e foi confirmada para receber outra etapa no ano que vem. Foram 1.600 atletas participantes, entre profissionais e amadores, valendo vaga para o Mundial de Marbella, na Espanha, em novembro.

A largada da elite masculina foi no começo da manhã, às 6h30, com 28 triatletas. Depois do percurso completo de 113 km pelos cartões postais do quadradinho, o primeiro a cruzar a linha de chegada entre os homens foi Miguel Hidalgo, com tempo de 3:31:43, recorde da competição em solo candango. O brasileiro, inclusive, é dono da melhor colocação de um sul-americano nas Olimpíadas, com o 10º lugar em Paris-2024.

Ele ficou na frente do francês Casimir Moine e do argentino Luciano Taccone, que completaram o pódio, mas apenas os dois melhores se garantiram no Mundial. “Estou muito feliz com a minha performance, principalmente no pedal. Cometi alguns erros na prova, cai no início da bicicleta, mas o objetivo foi cumprido, de ganhar a vaga para o Mundial. Foi muito especial por ser aqui em Brasília, a torcida no Brasil é muito calorosa e é muito legal ver tanta gente assistindo”, contou Hidalgo ao Correio.

O feminino foi dominado por Djenyfer Arnold. Atleta olímpica em Paris-2024, a catarinense de 32 anos liderou desde o início, deixou as adversárias para trás e cruzou a linha de chegada com 4:01:32. O desempenho da brasileira foi tão superior ao das 13 outras competidoras que a segunda colocada, a turca Sinem Francisca Tous Servera, chegou apenas 14 minutos depois. O terceiro lugar foi de Pietra Meneghini, também do Brasil.

“Eu estava com medo do percurso, porque eu não conhecia, mas foi incrível. Brasília é um berço do triathlon, é a capital. Foi um percurso lindo e muito bem organizado que foi fácil fazer força. Eu entrei na prova querendo muito a vitória, mas com o pé atrás por não saber muito bem como seria e estou surpresa com esse tempo, não esperava. É ótimo, dá confiança para o futuro”, compartilhou Djenyfer.

Volta para casa

Independente do resultado, o Ironman 70.3 ficou marcado por ser a volta da competição ao Distrito Federal. Em meio aos 1.600 triatletas, 200 eram de Brasília, também competindo por vagas no Mundial entre os amadores.

“É magnífico ter uma prova desse nível em Brasília, a cidade merece e o esporte merece. A comunidade toda junto, gente de vários países vindo para cá, só tem a engrandecer a capital do nosso país. O dia estava lindo, o lago estava uma piscina, o percurso muito bom, rápido e sem buraco. É um dos circuitos mais bonitos do mundo“, disse Diego Rodrigues, morador de Águas Claras.

Até quem veio de fora se encantou com o quadradinho, como o caso do paulista Rodrigo Lobo, que ficou próximo ao top-10 no amador.

“Que prova maravilhosa, em uma cidade acolhedora demais. A natação nesse lago é perfeita, vendo o sol subindo, é energizante. Passamos por todos os pontos turísticos, que lindo. É uma etapa que veio para ficar por mais 10 ou 20 anos. Obrigado Brasília por nos acolher, ainda mais onde tudo começou”, acrescentou.

Correio Braziliense

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